Ele destrói tudo quando fica sozinho. O que eu faço?
Causas mais comuns da destruição em casa e como mudar esse comportamento com rotina e estímulo
Você chega em casa e encontra o sofá rasgado, o tapete virado, o controle remoto mastigado e aquela carinha de “fiz besteira, mas te amo”. Se esse é um cenário comum por aí, respira fundo: você não está sozinha.
A destruição dentro de casa é uma das queixas mais frequentes entre os tutores, especialmente de cães — mas gatos também podem apresentar comportamentos parecidos, como arranhar móveis, derrubar objetos ou morder fios.
A boa notícia é que isso tem solução. Mas antes, precisamos entender: por que isso acontece?
Destruição não é maldade. É comunicação.
Seu pet não está fazendo isso para “te provocar” ou “se vingar porque ficou sozinho”. Ele está tentando lidar com algo que está sentindo — geralmente tédio, frustração, ansiedade ou excesso de energia acumulada.
Principais causas de destruição:
1. Tédio e falta de estímulo mental
Animais que passam o dia sem desafios, brinquedos ou atividades acabam criando suas próprias formas de se entreter. Infelizmente, isso geralmente envolve o que está mais fácil: móveis, sapatos, almofadas…
2. Ansiedade de separação
Se a destruição acontece só quando o tutor sai, pode ser que o pet esteja com dificuldade de lidar com a ausência. Rasgar objetos ou roer portas é uma forma de expressar o estresse.
3. Falta de gasto de energia
Alguns cães e gatos precisam de mais movimento do que estão recebendo. Um passeio de 10 minutos ou uma brincadeira rápida não dão conta de raças mais ativas ou pets com muita energia acumulada.
4. Ausência de rotina e previsibilidade
Pets que não sabem o que esperar do dia tendem a ficar mais inseguros e agitados. A falta de horários definidos para comer, brincar ou descansar também contribui para comportamentos destrutivos.
O que fazer para mudar esse comportamento?
1. Crie uma rotina consistente
Alimentação, passeios, brincadeiras e descanso devem acontecer em horários semelhantes todos os dias. Isso dá segurança emocional ao pet.
2. Use enriquecimento ambiental
Brinquedos recheáveis (como o Kong), tabuleiros, brinquedos que liberam comida aos poucos, ossos naturais e desafios simples ajudam a manter o pet ocupado mentalmente.
3. Aumente o gasto de energia física e emocional
Mais passeios, jogos de busca, brincadeiras com obstáculos e até treino de comandos simples ajudam a “descarregar” a agitação.
4. Limite o acesso nos momentos de ausência
Enquanto o comportamento ainda está sendo trabalhado, evite deixar o pet com acesso total à casa. Crie um espaço seguro com tapete higiênico, brinquedos e recursos que o acalmem.
5. Ensine a ficar sozinho aos poucos
Saídas rápidas e progressivas ajudam a acostumar o pet a sua ausência. E sempre que possível, associe sua saída a algo positivo (como um brinquedo recheado).
E se nada funcionar?
Se mesmo com essas mudanças o comportamento continuar, é hora de buscar ajuda especializada. A destruição pode estar ligada a questões emocionais mais profundas, e um plano de manejo comportamental personalizado vai fazer toda a diferença.
Conclusão
Destruição não é um problema — é um sintoma de que algo está faltando na rotina do seu pet. Com o estímulo certo, um ambiente preparado e ajustes no dia a dia, é totalmente possível transformar esse comportamento em equilíbrio e bem-estar.
Quer ajuda para montar uma rotina ideal ou escolher os brinquedos certos para o seu pet? Me chama, vou adorar te ajudar!
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